agosto 22, 2004


Anxiety, Edouard Munch

Despair, Edouard Munch

scream...


The Scream, de Edouard Munch (1893)

Nas últimas décadas de sua vida, Munch produziu uma série de auto-retratos em que traçou, ano a ano, o seu progresso físico e mental em direcção à morte que se aproximava.

citação de Gerwald Sonnberger in Edvard Munch.

agosto 20, 2004

beth. (not) out of season...



Show

Let the show begin
It's a sorry sight
Let it all deceive
Now I'm
Pains in me that I've never found
Let the show begin
Let the clouds roll
There's a life to be found in this world
And now I see it's all but a game
That we hope to achieve
What we can
What we will
What we did suddenly
But it's all just a show
A time for us and the words we'll never know
And daylight comes and fades with the tide
And I'm here to stay
But it's all just a show
A time for us and the words we'll never know
And daylight comes and fades with the tide
I'm here to stay


Beth Gibbons and Rustin Man, Out of Season

RUC

O há já muito merecido reconhecimento. Aqui está. O Público publicou hoje, no seu suplemento Y, um artigo dedicado à música coimbrã, não esquecendo, claro está, a nossa RUC, a Rádio Universidade de Coimbra que, pelos visto continua "sempre no ar". Pode ainda, no suplemento Y, encontrar-se alguma da discografia de bandas da cidade dos estudantes. Parabéns à RUC e, em especial, a todos os que fazem da RUC a nossa rádio!

pequenos seres...


Os anões e os gnomos são os mestres da terra, do solo e do subsolo e a sua aparência repulsiva não passa de um reflexo da matéria bruta e primária da qual são, ao mesmo tempo, hóspedes e guardiões. São feios, mas sábios. Em termos etimológicos, a palavra «gnomo» significa «aquele que sabe [Do latim gnomus e do grego gnosis «conhecimento» ou gignosko «eu conheço»], mas também «aquele que vive no interior da terra». (...) Anões e gnomos estão, antes de mais, associados à escuridão dos subterrâneos repletos de riquezas ocultas. são as divindades minúsculas da forja e da mina. São os guardiões dos minerais, pedras preciosas e tesouros. Os dias são tenebrosos e frios longe da luz do Sol que os queimaria. São os seres da noite e das cavernas.
(...)Estes anões fabulosos, hóspedes naturais do Mundo Médio, são apenas personagens dos contos, ou terão realmente existido?

Gnomos e Anões, de Édouard Brasey, Publicações
Europa-América


E agora pergunto eu... Será que não existem mesmo?

agosto 18, 2004

(en)joy ian



Insight

Guess you dreams always end.
They don’t rise up, just descend,
But I don’t care anymore,
I’ve lost the will to want more,
I’m not afraid not at all,
I watch them all as they fall,
But I remember when we were young.

Those with habits of waste,
Their sense of style and good taste,
Of making sure you were right,
Hey don’t you know you were right?
I’m not afraid anymore,
I keep my eyes on the door,
But I remember....

Tears of sadness for you,
More upheaval for you,
Reflects a moment in time,
A special moment in time,
Yeah we wasted our time,
We didn’t really have time,
But we remember when we were young.

And all god’s angels beware,
And all you judges beware,
Sons of chance, take good care,
For all the people not there,
I’m not afraid anymore,
I’m not afraid anymore,
I’m not afraid anymore,
Oh, I’m not afraid anymore.

Ian Curtis, Joy Division



Ian Curtis, vocalista dos Joy Division, suicidou-se aos 23 anos, a 18 de maio de 1980, na sua casa em Macclesfield. Epiléptico, sofreu alguns ataques em palco. Acompanhava os Joy Division desde 1976, altura em que respondeu a um anúncio de procura de vocalista. Os cada vez mais frequentes ataques de epilepsia e a depressão em que se estava a afundar, levaram-no ao suicídio por enforcamento. Ironicamente (ou não), estava para ser lançado o single...


Love Will Tear Us Apart

When the routine bites hard
And ambitions are low
And the resentment rides high
But emotions won’t grow
And we’re changing our ways,
Taking different roads
Then love, love will tear us apart again

Why is the bedroom so cold
Turned away on your side?
Is my timing that flawed,
Our respect run so dry?
Yet there’s still this appeal
That we’ve kept through our lives
Love, love will tear us apart again

Do you cry out in your sleep
All my failings expose?
Get a taste in my mouth
As desperation takes hold
Is it something so good
Just can’t function no more?
When love, love will tear us apart again...

Ian Curtis


Para saber mais da história dos Joy Division, visita o site Remember Ian Curtis.

agosto 17, 2004

fumo...


Fumo demasiado
Bebo demasiado
Morro

demasiado lentamente

Cárie Dentária em Paris, Heiner Müller/Mão Morta


*imagem in «Le Miserable Vampire»

agosto 14, 2004

horse latitudes

In the times of the tall ships, sailors who unfortunately found themselves in this predicament where said to have thrown the horses they carried as cargo into the ocean to drown. This cruel act would save the precious fresh water supplies for the ship's crew. This windless region of ocean became know as the "Horse Latitudes".
In his poem, Horse Latitudes , Jim Morrison also laments the veracity of this nightmarish place.



(in Lizard King Arts)

Horse Latitudes

When the still sea conspires an armor
And her sullen and aborted
Currents breed tiny monsters
True sailing is dead
Awkward instant
And the first animal is jettisoned
Legs furiously pumping
Their stiff green gallop
And heads bob up
Poise
Delicate
Pause
Consent
In mute nostril agony
Carefully refined
And sealed over

Jim Morrison

agosto 11, 2004

arte de criar...


Todas as vezes que uma criança diz: “Não acredito em fadas”, uma pequena fada cai morta em algum lugar.
James Matthew Barrie, Peter Pan

agosto 04, 2004

antídoto

«Escondes algum segredo? Responde quando te olhares ao espelho. O teu rosto duplicado: o teu rosto e o teu rosto. Quando vires os eus olhos a verem-te, quando não souberes se és tu ou se o teu reflexo no espelho és tu, quando não conseguires destinguir-te de ti, lha para o fundo dessa pessoa que és e imagina o que aconteceria se todos soubessem aquilo que só tu sabes sobre ti. Nesse momento, estaremos contigo. Envolver-te-emos e estarás sozinho. (...) Estamos a ver-te agora enquanto lês. Estaremos a ver-te quando deixares de pensar nestas palavras. (...) Sabemos aquilo que escondes de ti próprio.»

José Luís Peixoto, Antídoto

agosto 01, 2004

white no CAE


White, coreografia de Paulo Ribeiro

«O optimismo é uma poderosa injecção de disponibilidade para a vida – alimenta o sonho e a noção do valor das pequenas coisas.Espaço predilecto dos corpos que falam sem palavras para fazer passar a emoção que preenche e permeia sensibilidades distintas. A exaltação dos sentidos prova que estamos vivos e que o corpo é inseparável dessa realidade.Esta espécie de atitude universal, que suporta variantes que vão da simples ingenuidade ao pensamento mais profundo, constitui o material que me interessa desenvolver.Quem trabalha com o corpo vive todos os dias nesta situação de conflito permanente. O optimismo absoluto transforma em elevação e movimento qualquer condenação à imobilidade.Voltaire dizia que o Optimismo "c’est la Rage de soutenir que tout est bien quand on est mal". Interessa-me explorar esta realidade feita de prazer e dor de carne, de elevação e humor, de ironia e banalidade. Vamos dar corpo a um conceito esgotado, esquecido, marginalizado.Vamos criar uma espécie de microclima do discreto que defendido pela eloquência dos corpos, se pode tornar uma ética dos sentidos.»

Paulo Ribeiro, in site do Ballet Gulbenkian

ballet da gulbenkian


Le Sacre du Printemps, coreografia de Marie Chouinard

ontem foi dia de outras artes... e que bem que soube. já há algum tempo que andava arredada destas andanças :)

e o Ballet da Gulbenkian é, simplesmente, espectacular... todos os bailarinos e bailarinas... "deram o corpo"... e deram mesmo! a todos eles os meus parabéns pelo MARAVILHOSO espectáculo que nos ofereceram!

para ver ficha técnica do espectáculo... aqui.

CAE, Fig Foz, 30 Julho'04