agosto 25, 2006

sons do momento...

the Thom Yorke eraser... em análise...



The Clock


Time is running out for us
But you just move the hands upon the clock

You throw coins in the wishing well

For us

You just move your hands upon the wall

It comes to you begging you to stop

Wake up

But you just move your hands upon the clock

Throw coins in the wishing well

For us

You make believe that you are still in charge

Thom Yorke, The Eraser, 2006

agosto 20, 2006

lugares


Jardim das Rosas, Torres Novas
Outubro 2005

agosto 17, 2006

palavras

Porque é que este sonho absurdo
a que chamam realidade
não me obedece como os outros
que trago na cabeça?

Eis a grande raiva!
Misturem-na com rosas
e chamem-lhe vida.

José Gomes Ferreira

big me


olho do alto, sem medo de caír
saio de mim e atiro-me do alto do meu ser
voo até atingir algo que me chama
olho as estrelas de perto... sobrevoo espaços abertos
desertos em mim...
observo-me de dentro...
olho-me...
invejo-me.
cá do alto, tudo parece perder importância...
não ter significado.
cá de dentro,
tudo parece queimar.
e queima...

agosto 16, 2006

memória



seremos nós solitários,
ao atravessarmos as ruas sozinhos... orgulhosos,
perdidos em nós mesmos, no nosso âmago, mas...
profundamente sós.
cada um segue o caminho que julga que deve seguir...
nenhum de nós procura o outro.
em sentidos contrários tentaremos encontrar-nos.
saberemos amar assim?
abafamos os sentidos, em palavras imperceptíveis...
abafamos os sentimentos...
abafamo-nos.

agosto 15, 2006

momentos


Gaivota
25 de Junho de 2005, 11h53m

da Serra da Boa Viagem, com vista para sul...

agosto 02, 2006

palavras amigas...



Às vezes em sonho triste
Nos meus desejos existe

Longinquamente um país
Onde ser feliz consiste
Apenas em ser feliz.

Vive-se como se nasce

Sem o querer nem saber.

Nessa ilusão de viver

O tempo morre e renasce

Sem que o sintamos correr.


O sentir e o desejar

São banidos dessa terra.

O amor não é amor

Nesse país por onde erra

Meu longínquo divagar.


Nem se sonha nem se vive:

É uma infância sem fim.

Parece que se revive

Tão suave é viver assim

Nesse impossível jardim.

Fernando Pessoa (1909)


Espero que este post... seja o início do regresso a esta casa... que me conforta (claro.... é minha!). vamos ver como me sinto aqui, de novo, neste cantinho... :) para já agradeço a este novo amigo, que me empurrou para aqui, de novo... Thanks, and wellcome! ;)