agosto 17, 2006

big me


olho do alto, sem medo de caír
saio de mim e atiro-me do alto do meu ser
voo até atingir algo que me chama
olho as estrelas de perto... sobrevoo espaços abertos
desertos em mim...
observo-me de dentro...
olho-me...
invejo-me.
cá do alto, tudo parece perder importância...
não ter significado.
cá de dentro,
tudo parece queimar.
e queima...